O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece. - Charles Bukowski
Bukowski, considerado um dos ''escritores malditos norte-americanos'', tem sua origem alemã. Buk, ou Velho Buk, para os admiradores mais íntimos, é conhecido pela sua linguagem coloquial e em maioria agressiva. ''A diferença entre Bukowski e outros malditos é que ele não foi um mártir, nem um anjo caído. Às vezes, quando cai, cai atirando, sem autopiedade. Alguns de seus diálogos são memoráveis, e a violência de sua linguagem geralmente oculta uma indisfarçável ternura pelos perdedores e excluídos.'' Assim diria Marcos Santarrita, que traduziu alguns de seus livros.
O Velho Buk fez de sua jornada entre bebidas, cigarros, mulheres, muitas das vezes prostitutas, uma jornada de sagacidade singular, em historias que ecoarão pelos séculos, atraindo como sua maioria de leitores, jovens, que procuram um autor com quem simpatizar.
Entre suas obras mais conhecidas está MISTO-QUENTE, a primeira obra que eu li, um livro que me acompanhou durante noites de leitura que pareciam intermináveis, ou que pelo menos eu queria que fossem. Misto-quente narra a história de Henry Chinaski, que representa o alter ego do nosso querido autor, é um personagem praticamente autobiográfico, ele vive praticamente como Bukowski viveu, em algumas de suas histórias os relatos são fieis à vida do autor. Livro que eu recomendo com muito orgulho!
Eu poderia falar horas e horas, linhas e linhas sobre esse grande autor. Mas prefiro que vocês descubram sozinhos o quão bom é Charles Bukowski!
Uma óptima leitura pra vocês.
O Maníaco